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sexta-feira, 27 de julho de 2012

O Furo no Barco

O FURO NO BARCO

Um homem foi chamado à praia para pintar um barco.
Trouxe com ele tinta e pinceis, e começou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer.
Enquanto pintava, percebeu que a tinta estava passando pelo fundo do barco.
Percebeu que havia um vazamento e decidiu consertá-lo.
Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi.
No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e presenteou-o com um belo cheque. O pintor ficou surpreso:
- O senhor já me pagou pela pintura do barco - disse ele.
- Mas isto não e pelo trabalho de pintura. E por ter consertado o vazamento do barco.
- Foi um serviço tão pequeno que não quis cobrar. Certamente, está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante !
- Meu caro amigo, você não compreendeu.
Deixe-me contar-lhe o que aconteceu:
Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento.
Quand o o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria.
Eu não estava em casa naquele momento.
Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois lembrei-me que o barco tinha um furo.
Imagine meu alivio e alegria quando os vi retornando sãos e salvos.
Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado! Percebe, agora, o que fez?
Salvou a vida de meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para pagar-lhe pela sua "pequena" boa ação...

Não importa para quem, quando, de que maneira. Sempre que for possível, sempre que depender de você, e principalmente, dentro de suas possibilidades, vá além... este poderá ser o seu diferencial !

Leão Surdo

Leão Surdo

Era uma vez um caçador que contratou um feiticeiro para ajudá-lo a
conseguir alguma coisa que pudesse lhe facilitar o trabalho nas caçadas.
Depois de alguns dias, o feiticeiro lhe entregou uma flauta mágica que, ao
ser tocada, enfeitiçava os animais, fazendo-os dançar.
Desse modo, o caçador teria facilitada a sua ação.
Entusiasmado com o instrumento, o caçador organizou uma caravana convidando
dois outros amigos caçadores para a África.
Logo no primeiro dia de caçada, o grupo se deparou com um feroz tigre.
De imediato, o caçador pôs-se a tocar a flauta e, milagrosamente, o tigre,
que já estava próximo de um de seus amigos, começou a dançar.
Foi fuzilado à queima roupa.
Horas depois, um sobressalto.
A caravana foi atacada por um leopardo que saltava de uma árvore.
Ao som da flauta, contudo, o animal transformou-se de agressivo em manso, e
dançou. Os caçadores não hesitaram: o mataram com vários tiros.
E foi assim flauta sendo tocada, animais ferozes dançando, caçadores
matando.
Ao final do dia, o grupo encontrou pela frente, um leão faminto.
A flauta soou mas o leão não dançou.
Ao contrário, atacou um dos amigos do caçador flautista, devorando-o.
Logo depois, devorou o segundo.
O tocador de flauta, desesperadamente, fazia soar as notas musicais, mas
sem resultado algum.
O leão não dançava.
E enquanto tocava e tocava, o caçador foi devorado.
Dois macacos, em cima de uma árvore próxima, a tudo assistiam.
Um deles observou com sabedoria:
- Eu sabia que eles iam se dar mal quando encontrassem um surdinho...
Moral da História:
Não confie cegamente nos métodos que sempre deram certo; um dia podem não
dar . Tenha sempre plano de contingência; prepare alternativas para as
situações imprevistas; preveja tudo que pode dar errado e prepare-se.
Esteja atento às mudanças e não espere as dificuldades para agir.
"CUIDADO COM O LEÃO SURDO"

Parábola da Abelha

A Abelha

Parte I

Contam que certa vez duas abelhas caíram num copo de leite. A primeira era forte e valente, assim logo ao cair nadou até a borda do copo, mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair.
Acreditando que não havia saída, a abelha desanimou parou de nadar e de se debater e afundou.

Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz e, por isto, continuou a se debater, a se debater e a se debater por tanto tempo que, aos poucos o leite ao seu redor,
com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a abelha tenaz conseguiu com muito esforço subir e dali levantar vôo para algum lugar seguro.

Durante anos, ouvimos esta primeira parte da história como um elogio à persistência, que, sem dúvida, é um hábito que nos leva ao sucesso, no entanto... há uma segunda parte:

Parte II
Tempos depois, a abelha tenaz, por descuido ou acidente, novamente caiu no copo. Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se debater, na confiança de que, no devido tempo, se salvaria.
Outra abelha, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou: "Há um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo".
A abelha tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso e continuou a se debater e a se debater até que, exausta, afundou no copo cheio de água.

Quantos de nós, baseados em experiências anteriores deixamos de notar as mudanças no ambiente e ficamos nos esforçando para alcançar os resultados esperados até que afundamos na nossa própria falta de visão?
Fazemos isto quando não conseguimos ouvir aquilo que quem está de fora da situação nos aponta como solução mais eficaz e, assim, perdemos a oportunidade de "renovar" nossa experiência e ficamos paralisados, presos aos velhos hábitos, com medo de errar.
"Renovar" é permitir-se olhar a situação atual como se ela fosse inteiramente diferente de tudo que já vivemos.
"Renovar" é buscar ver através de novos ângulos, de forma a perceber que, fracasso ou sucesso, tudo pode ser encarado como aprendizagem.
Desta forma, todo o medo se extingue e toda experiência é como uma nova porta que pode nos levar à energia que precisamos, à motivação de continuar buscando o que queremos, à auto-estima que nos sustenta.
Dizem que este ar tigo é dedicado a todos que têm medo de errar e fracassar, portanto, a todos nós. Não acho que seja dedicado a todos que têm medo de errar, mas a todos que querem vencer...